21 de julho de 2009

Parte 12

Ela estava se olhando no espelho do bar que ficava no canto da sala.
– Meg, vamos! – Chamei, mas ela estava retocando seu gloss.
– Espera.
Em menos de 10 segundos Meg o guardou na bolsa e fomos até a frente de casa. O Sr Gonçalves já estava no carro esperando. Entramos, no decorrer do caminho Meg sempre dava uma olhada nos lugares pela janela e sempre comentando o como era bom estar de volta.
– Chegamos! – Falou o Sr Gonçalves
Então eu e Meg saímos do carro.
– Obrigada. – FaleiMeg parou e ficou olhando o shopping.
– Tá grande, hein? – Disse ela ainda olhando o shopping.
– Impressão sua, Meg. Tá do mesmo jeito de sempre.
Entramos no shopping e Meg me puxou pra primeira vitrine que viu, era um casaco todo preto liso, um vestido branco tomara que caia com muito pouco decote com babados na parte da saia com algumas listras pretas na parte do busto e da barriga e uma sapatilha branca com um laço de bolinhas pretas, o modelo apesar de ser muito lindo não combinaria nada comigo e sim com Meg.
– Nossa, que linda! Vem que eu preciso provar. – Disse Meg já entrando na loja. Entrei junto.
Enquanto Meg falava com uma funcionária da loja pedindo pra moça pegar a roupa e lhe indicar o provador, eu olhava algumas roupas pra mim.
Gostei de um modelo que tinha numa manequim, uma calça jeans preta, uma blusa meia bata branca com uma estampa preta de uma mulher fazendo uma pose que não entendi bem qual era, e suas costas era estilo nadador, um all star amarelo simples e um moletom todo amarelo com bolsos. Olhei se era meu número e resolvi comprar, ao contrário de Meg não gostava de provar roupas. Peguei a roupa e fui ao caixa. Tinha uma fila de mais ou menos quatro pessoas, tirei minha carteira da bolsa e peguei meu cartão de crédito que há tempos não usava. Chegou minha vez, paguei, a mulher me deu duas sacolas, uma com a roupa e outra com o calçado, logo após fui procurar Meg. Vi ela saindo do provador com o vestido e a sapatilha da vitrine em uma mão e duas calças na outra. Então fui até ela.
– Bia, o que você comprou? – Falou ela surpresa.
– Uma roupa pra vestir amanhã na festa. Em casa eu te mostro.
– Tá. Vamos comigo pagar minhas roupas.
– Ok.
Esperei Meg pagar e depois saímos da loja. Passamos em mais duas lojas pra ela olhar se gostava de algo, mas não se agradou.
– Bia, que tal um Milk Shake? – Falou Meg olhando uma garota que estava com um sorvete na mão.
– Boa idéia! – Falei animada, fazia tempo que não tomava um Milk Shake.
Estávamos em frente ao McDonald’s então compramos lá mesmo, Meg comprou um de baunilha e comprei um de chocolate. Sentamos em uma mesa de quatro cadeiras, e pras outras duas cadeiras não ficarem vagas colocamos as bolsas nela. Meg foi rápida, tomando tudo em praticamente três goles: começo, meio e fim e fazendo barulho com o canudo. Foi engraçado. Meg se levantou pra ir comprar outro.
– Quer outro? – Me perguntou.
– Não precisa. Estou me satisfazendo com esse.
– Então ta.
Ela foi até o Mc e depois voltou com outro na mão, de chocolate.
– Por que chocolate agora? – Perguntei acabando o meu.
– Sei lá, olhei o teu e deu vontade. – Respondeu ela dando de ombros. – Bia que horas?
Olhei em minha pulseira-relógio.
– Quatro e vinte e sete. – Respondi.
– Temos que ir então. Prometi pro Gabriel que voltaria cedo. Não quero deixar ele só, está meio gripado.
– Oh sim, vamos. – Falei e pareceu que o Milk Shake fez efeito, mas não... Eram as borboletas voltando a atacar. Então me lembrei de antes de vim pra cá, aquele jeito dele olhando pra tevê como um bobo.
Nos levantamos e fomos até a saída do shopping, e logo avistamos um táxi parado em frente.
– Tá livre? – Perguntou Meg.
– Sim, podem entrar. Pra onde vocês vão?
– Vai pra tua ou pra minha casa? – Perguntei olhando pra Meg.
– Ah, vamos à minha. Depois te deixo em casa.
– Então ta. Bairro Bela Vista, Rua Artur Rocha. – Falei ao moço do táxi.
Entramos no carro e o caminho todo Meg falou sobre a festa de amanhã. Eu não sabia bem que tipo de festa seria, então não poderia responder as perguntas que ela fazia.
– Qual é a casa? – Perguntou ele e percebi que já estávamos na rua da casa de Meg.
– Naquela que ta com o carro prata na frente. – Respondeu ela
Ele parou em frente ao carro prata e descemos. Paguei a partida enquanto Meg abria a porta de casa.
– Ah, minha mãe ta em casa! – Gritou Meg correndo pra dentro.
Entrei e fechei a porta. Meg estava no colo de sua mãe enchendo ela de beijos então sentei no outro sofá e fiquei rindo, ela parecia uma criança de apenas cinco anos.
– Oi, Sr Cecília – Falei.
– Olá, Bia. Se divertiram?
– Claro, mãe. – Meg respondeu por mim quando eu já estava abrindo a boca pra responder, então me calei.
– Liguei pra sua mãe e perguntei a hora da festa de amanhã, ela disse que seria um jantar, a partir das seis da noite.
– Ah, nem eu estava sabendo. Então já está tudo certo, não é? – Falei.
– Sim.
– Mãe, cadê Gabriel? – Perguntou Meg.
– Quando cheguei, não o vi. Então fui ao seu quarto e ele estava deitado na cama segurando o travesseiro com os braços esticados e estava meio pensativo, acho que nem reparou quando abri a porta de seu quarto.
– Ah, então vou lá falar com ele. Vamos comigo, Bia?
– Eu? Ir com você? No quarto do Gabriel? – Fiz as perguntas pausando.
– Sim – Falou ela me puxando em direção ao quarto dele.

9 comentários:

  1. owwn *-* essa história é demais, posta logo o próximo capitulo ok? ;x

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  2. [AAAAAAAAAAAAA] DEMAIS DEMAIS MEEUU

    *--------------*

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  3. oooooooooomg natie, nini dlç posta maaais, não faz isso com a Lôo :(

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  4. Oun Nati Coloca Mais, não agento mas esperar ;*

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  5. *-------* postaaaaaaaa

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  6. Mtu bom
    adorei ninja (Y)
    continua plz! ^^
    by:Kira\õ

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  7. perfeito *-*
    sem palavras. posta posta posta
    morri [2]

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